sexta-feira, 30 de setembro de 2011

as artículações

As articulações são estruturas do tecido conjuntivo segundo as quais dois conjuntivo segundo as quais dois ou mais ossos próximos se unem entre si.
A artrologia é a ciência que estuda os mecanismos de ação e os elementos contituintes das articulações.
1.1.Funções das articulações
A principal função das articulações é a união entre si dos diversos ossos que compõem o esqueleto.São os elementos que dão estabilidade a esta união, permitindo,por exemplo, a postura ereta,tão característica da espécie humana.
A presença de cartilagem articular, que será estudada mais adiante, recobrindo as superfícies articulares dos ossos, evita seu desgaste excessivo, permitindo o deslizamento de uns sobre os outros nos diferentes movimentos do corpo.
Por último, também pertence às articulações a função de limitar tais movimentos para evitar que ultrapassem uma amplitude determinada, em função das necessidades de cada parte do corpo.
  1. Elementos das articulações
Os cinco principais elementos não-ósseos das articulações são a cartilagem articular, os ligamentos, a cápsula articular, a membrana sinovial e os meniscos.
Nem todas as articulações apresentam todos os elementos mencionados, o que está na dependência da sua complexidade e, portanto, da sua mobilidade
    1. Cartilagem articular
A cartilagem é um tipo de tecido conjuntivo especial, composto por células chamadas condrócito e fibras elásticas e resistentes, situadas entre as referidas células. Tudo isso está incluído em uma substância ou matriz, de consistência semelhante a um gel, que dá firmeza e a elasticidade que caracterizam a cartilagem. Admite-se que a matriz de cartilagem desempenha um papel importante na nutrição dos condrócitos. Sobre as superfícies articulares dos ossos se encontra o tipo mais comum de cartilagem, que se chama cartilagem hialina, articular ou de revestimento.
É um tecido semitransparente de certo modo elástico, e de cor branca azulada. Permite o deslizamento entre si das superfícies articulares, evitando um desgaste excessivo, além de atuar como amortecedor em face de pequenos traumatismos
    1. Ligamentos
São estruturas fibrosas que se inserem perto das articulações em todos ou só em alguns ossos, limitando especificamente a amplitude de movimentos de cada articulação. Podem ser largos, curtos, redondos, etc.
Alguns localizam-se no interior da cavidade articular.Por exemplo, o ligamento da cabeça do fêmur ou os cruzados do joelho.
2.3.Cápsula Articular
É uma membrana fibrosa que envolve a articulação, em forma de manguito .Encere-se ao longo da borda das superfícies ósseas a unir, sendo a sua função mais importante a de proporcionar estabilidade.
Existe, portanto, nas articulações que se encontram submetidas a muitas tensões como por exemplo nos ombros.
2.4. Membrana sinovial

Consiste em uma espécie de bolsa que recobre a superfície interna da cavidade articular, convertendo-a num espaço fechado.Tem um aspecto liso e brilhante, devido a secreção de um líquido incolor e viscoso, o líquido sinovial ou sinóvia, cujas funções são atuar como lubrificante para as cartilagens articulares e proporcionar-lhes nutrição, uma vez que carecem de vasos sanguíneos.
2.5. Meniscos

São duas estruturas em forma semilunar que, vistas de perfil lembram uma cunha, uma vez que sua espessura vai diminuindo da periferia para o centro. Encontram-se no interior da articulação do joelho. A sua função consiste em aumentar a superfície de contato entre os ossos, concretamente entre o fêmur e a tíbia. Deste modo as pressões a que se vê submetida a articulação tornam-se mais repartidas conferindo-lhe mais estabilidade.
3.Tipos de Articulações
As articulações são classificadas em diversos tipos, segundo sua mobilidade, muito variável de região. Há articulações que têm movimentos nulos ou quase nulos. Outras, que em geral correspondem às extremidades, são bastante complexas e podem efetuar uma gama de movimentos muito variada. Veja, a seguir, os diferentes tipos de articulações, divididos em três grandes grupos: Diartroses ou sinoviais, que são as mais móveis e complexas; Anfiartroses ou Fibrosas, sem mobilidade.
3.1.Diartroses ou Sinoviais
São articulações mais móveis e mais complexas. Possuem uma cavidade articular geralmente recoberta por cartilagem. Alguns subtipos apresentam outros elementos sinovial, meniscos, ligamentos, etc. Subdividem-se em seis gêneros, segundo a forma das suas superfícies articulares.
Esferóides ou Enartroses: As superfícies articulares são por um lado, uma cabeça esférica e , por outro, uma cavidade. Como meio de união, apresentam uma cápsula fibrosa, atapetada por membrana sinovial. Permite movimentos em todos os sentidos. Por exemplo, a articulação do joelho.
Selares: Também denominadas sela de montar, apresentam duas superfícies articulares que se adaptam perfeitamente uma a outra. São convexas num sentido e côncavas no outro. Estão unidas por uma cápsula fibrosa e não permitem nenhum movimento rotativo. Por exemplo, a articulação calcâneo-cubóide.
Gínglimo: Uma das superfície tem a forma de polia em que a outra superfície articular se aloja. Permitem a flexão e a extensão, assim como ligeiros movimentos laterais.Por exemplo, a articulação úmero-ulnar.
Trocóide : Uma das superfícies articulares é um segmento de cilindro ósseo que gira em volta do seu maior eixo.A outra superfície é um anel osteofibroso no qual se introduz o cilindro ósseo. Só permite movimentos de rotação.Por exemplo, a articulação rádio-ulnar.
Planas: São duas superfícies articulares lisas e aplanadas. Só permitem movimentos de deslizamento. Por exemplo, a articulação entre os processos articulação entre os processos articulares das vértebras.
3.2.Anfiartroses ou Cartilaginosas
São articulações semimóveis, com movimentos pouco extensos. Apresentam faces articulares pouco escavadas ou planas, uma camada de cartilagem hialina, que as atapeta, e ligamentos mais débeis que os das diartroses. Subdividem-se, por sua vez, em dois grupos: as sínfises e as sincondroses.
As sincondroses são um tipo de articulação temporária existente nos ossos longos, entre as epífises e a diáfise. Com o crescimento do osso essa articulação desaparece sendo substituída por tecido ósseo.
As sínfises são constituídas por fibrocartilagem e ocorrem, por exemplo, entre os corpos das vértebras e entre os ossos do púbis, formando a síntese púbica.
Antiartroses verdadeiras: As duas superfícies articulares estão unidas entre si por fibrocartilagem, chamada ligamento interósseo, como por exemplo, as articulações intervertebrais.
3.3. Sinartroses ou Fibrosas
São articulações completamente imóveis, encontradas principalmente entre os ossos da cabeça, onde recebem a denominação de suturas. Segundo a configuração das suas superfícies articulares podem classificar-se em:
Suturas denteadas ou serráteis as duas superfícies apresentam irregularidades em forma de dentes que engrenam reciprocamente.
Suturas escamosas: Os dois ossos estão cortados em bisel.
Suturas harmônicas: As superfícies são regularmente lisas.
Esquindilese: Uma das superfícies é uma ranhura e a outra é como uma crista que se encaixa nela.
4.Articulações da cabeça, pescoço e coluna vertebral.
4.1.Articulações dos ossos do crânio entre si
Os ossos do crânio estão unidos entre si por meio de suturas, um tipo de articulação fibrosa. São desprovidos de movimento. Contudo, no recém-nascido não estão totalmente soldados, ficando espaços abertos ou fontanelas entre os ossos, que se fecham geralmente durante o primeiro ano e meio de vida.
4.2.Articulações dos ossos da face entre si com o crânio são também do tipo das suturas. Os ossos do maxilar superior se unem mediante uma sutura harmônica. Entre todas estas uniões, existem também suturas denteadas (por exemplo, entre os ossos nasais e o frontal) e a esquindilese (entre o vômer e o esfenóide).

4.3.Articulação temporomandibular

É a que une a mandíbula com o temporal.Permite os movimentos de mastigação. É do tipo sinovial . A mandíbula apresenta dois processos, o coronóide e o condilar, este articula-se com o osso temporal. Essa articulação possui disco articular, membrana sinovial e ligamentos.
4.4. Articulações do pescoço
O osso occipital se une com as duas primeiras vértebras cervicais, o atlas e o áxis, formando duas articulações diferentes. As duas vértebras também estão unidas entre si.O pescoço possui grande mobilidade e exige umas articulações muitos resistentes,porque os movimentos bruscos poderiam lesionar a medula espinhal, com a conseqüente paralisia.
4.5.Articulação atlanto-occipital

Une o occipital ao atlas, sendo uma articulação sinovial. Os dois côndilos do occipital encaixam-se nas faces articulares superiores do atlas.Como reforço, apresenta ligamentos(laterais, anterior e posterior) e uma membrana sinovial muito frouxa (relaxada).
4.6.Ligamentos occipito-axiais
Não apresentam superfícies articulares , pelo fato do occipital e do áxis não estarem em contato direto. Apresentam ligamentos (medianos e laterais) que unem o occipital com o corpo e com o dente do áxis, respectativamente.
4.7. Articulação atlanto-axial

São duas: a articulação atlanto-axial lateral e articulação atlanto-axial mediana, que unem o corpo e o processo espinhoso do áxis ao arco do atlas, através de um anel osteofibroso no interior do atlas, respectivamente. Esta última,é um exemplo perfeito de articulação sinovial do tipo trocóide.
5.Articulações da coluna vertebral
A coluna vertebral necessita de elementos de sustentação muito potentes porque suporta, por um lado, todo o peso do corpo e, por outro , aloja no seu interior s frágil medula espinhal, cuja lesão tem conseqüência desatrosas para o organismo, pois pode provocar paralisia.
As articulações entre as diferentes vértebras ou interverbrais compreendem as que unem os corpos vertebrais entre si e outras, de reforço, que unem entre si os diversos processos e as lâminas vertebrais.
Algumas delas (entre atlas e áxis, sacro e última vértebra lombar e entre sacro e cóccix) apresentam características especiais.
5.1. Articulações dos corpos vertebrais entre si
São do tipo anfiartrose ou cartilagíneas, que apresentam entre os corpos contíguos pequenas almofadas de fibrocartilagem plana, em número de 23, denominadas discos intervertebrais. Os discos são compostos de uma zona exterior dura, o ânulo fibroso, e zona central frouxa (relaxada) repleta de líquido o núcleo pulposo.
Tem a função de equilibrar as diferentes pressões a que se vê submetida a coluna vertebral e amortecer os seus movimentos. Como reforços articulares possuem ligamentos, os ligamentos longitudinal posterior e anterior, que limitam a extensão da coluna.
5.2.Articulações dos processos vertebrais
São também de tipo anfiartrose e unem entre si as apófises espinhosas transversais e as lâminas vertebrais. São compostas por vários ligamentos: Os interespinhosos, que unem entre si os processos espinhosos, transversos e as lâminas vertebrais. São compostos por vários ligamentos: os interespinhosos, que unem entre si os processos espinhosos; os intertransversários, que unem os processos transversos , o supra-espinhoso que unem todos os processos espinhosos de uma vez e percorre toda a coluna vertebral, e os ligamentos amarelos que unem entre si as lâminas vertebrais.
6.Articulações do tórax e da pelve
6.1.Articulações do tórax
São três os tipos principais: esternocostais, costovertebrais e esternoclavicular (considerada como uma das articulações do membro superior).
Individualmente estas articulações possuem movimentos muito limitados, mas no seu conjunto tornam possível a expansão do tórax durante a inspiração. A articulação esternoclavicular contribui para os movimentos do ombro.
6.1.Articulações do tórax
São três os tipos principais: esternocostais, costovertebrais e esternoclavicular (considerada como uma das articulações do membro superior).
Individualmente estas articulações possuem movimentos muito limitados, mas no seu conjunto tornam possível a expansão do tórax durante a inspiração. A articulação esternoclavicular contribui para os movimentos do ombro.
6.2.Articulações esternocostais
Unem as costelas ao esterno. As cinco primeiras costelas apresentam cartilagem costal própria e as outras tem uma cartilagem comum.
As duas primeiras costelas se unem com o manúbrio do esterno e as outras com o corpo do esterno.A primeira destas articulações não tem cápsula articular.
Da segunda a quinta costela existe a cápsula articular, articulando-se diretamente, cada uma delas com o esterno.
Da sexta a décima costela, articulam-se através da cartilagem costal comum. Em todos os casos existem ligamentos de reforça, os ligamentos radiados.
6.3.Articulações costovertebrais

As costelas se unem a coluna vertebral em dois pontos: O corpo da vértebra e os processos transversos.
6.4.Articulações costela-corpo vertebral: mediante suas duas facetas articulares, cada costela se unem com dois corpos vertebrais contíguos e com o seu disco intermediário. Existe cápsula articular e também ligamentos de reforço.
6.5. Articulação costela-processos transversos: Efetua-se mediante uma tuberosidade existente na costela. Existe cápsula articular e vários ligamentos de reforço. As duas ultimas costelas não apresentam esta articulação.
6.6.Articulação esternoclavicular: Une o esterno com ambas as clavículas e permite os movimentos do ombro.
Apresenta um pequeno menisco articular e ligamentos esternoclaviculares e costoclaviculares.
7. Articulações da pelve óssea

Sínfise púbica

7.1.Articulação lombossacral
Une a base do sacro à quinta vertebral lombar na linha média e dos lados. Além dos ligamentos comuns a todas as articulações intervertebrais, possui um ligamento próprio, o ligamento sacrovertebral.
7.2. Articulação sacrococcígea
É uma anfiartrose que une uma fosseta oval convexa do sacro a uma fosseta similar mais côncava do cóccix.
Reforçam-na o ligamento interósseo e os ligamentos periféricos.
7.3. Articulação Sacroilíaca
Une o sacro ao osso ilíaco. É do tipo sinovial plana. Apresenta movimentos muito limitados, mas tem que suportar grandes trações, porque suporta todo o peso do corpo e transmite-o à sua base de apoio. É constituída pela bacia e extremidades inferiores.
Precisa, portanto, de ligamentos de reforço muito potentes. Estes são os ligamentos próprios, sacroilíaco anterior, superior e posterior, e ligamentos à distância, iliolombar, sacrotuberal e sacroespinhal.
7.4.Sínfise púbica
Une os dois ossos púbicos entre si na linha média. As superfícies articulares são umas fossetas de forma oval.Os ligamentos são de dois tipos, interósseos e periféricos, anterior, posterior, superior e inferior.
7.5.Membrana Obturadora
É formada por uma série de feixes fibrosos fundidos entre si que ocupam os forames obturados do quadril, através dos quais passam os vasos e nervos de mesmo nome; geralmente relacionada ao estudo das articulações dos membros inferiores.
8.Articulações do membro superior
8.1.Articulação do ombro
É umeral.
8.2. Articulação acromioclavicular
Une a clavícula com o acrômio, situado na extremidade da espinha da escápula. Adapta as faces articulares correspondentes e vê-se reforçada por uma cápsula articular e vários ligamentos.
muito complexa porque é dotada de grande mobilidade: elevação anterior, elevação lateral e rotação. É constituída por duas articulações distintas: acromioclavicular e escapulo-
8.3.Articulação escapulo-umeral
Une o úmero com a escápula. É a articulação do corpo humano dotada de maior movimento. As superfícies articulares são a cabeça do úmero, esférica e recoberta por cartilagem hialina, e a cavidade glenoidal da escápula, que é aumentada pelo lábio glenoidal.Os reforços articulares são a cápsula articular e os ligamentos intrínsecos. Também existem os ligamentos extrínsecos.
O músculo bíceps se insere na borda superior da cavidade glenoidal da escápula e passa por dentro da cápsula articular.A membrana sinovial, que recobre interiormente a cápsula articular, emite dois prolongamentos que formam a bolsa infra-escapular e uma bainha para o tendão do bíeps.
9.Articulação do Cotovelo

Une o braço com o antebraço.Existe uma cápsula articular comum que recobre as três articulações que compõem, e vários ligamentos que a reforçam.
9.1.Articulação úmero-ulnar
É uma diartrose de tipo gínglino. Permite os movimentos de flexão-extensão. Suas superfícies articulares são a tróclea do úmero e a fossa coronóide, por parte do úmero, e a incisura troclear e o olecrano, por parte da ulna.
9.2.Articulação úmero-radial
É do tipo enartrose (esferóide).Adapta o côndilo umeral,esférico, a uma fosseta côncava do rádio.
9.3.Articulação rádio-ulnar proximal
É do tipo trocóide, as superfícies de cilindro na porção superior do rádio, que se introduz na pequena cavidade sigmóidea do cúbito. É reforçada pelo ligamento colateral da coluna. Permite os movimentos de rotação(pronosupinação) do antebraço, durante os quais ambos os ossos se cruzam formando um X.
10.Articulações do punho
10.1.Articulação rádio-ulnar distal
É também do tipo trocóide.As superfícies articulares são duas faces articulares:côncava, a do rádio, e convexa, a do cúbito.
Existe cápsula articular e disco articular triangular.Permite a prono-supinação da mão, ao girar o rádio em volta do cúbito que se mantém fixo.
10.2.Articulaçao dos ossos do carpo entre si

Existe um grande número de pequenas articulações, que unem entre si os doze ossos que constituem o carpo.Apresentam muitos ligamentos de reforço, devido a grande mobilidade da mão no seu conjunto: ligamentos interósseos, ligamentos palmares e ligamentos dorsais. Juntamente com os movimentos do punho, estas articulações permitem realizar a flexão, extensão, adução e abdução da mão.
10.3. Articulações carpometacárpicas

São articulações por encaixe recíproco, que unem os cinco metacárpicos com os ossos da segunda fila do carpo. A do polegar é a que apresenta a maior mobilidade: flexão, extensão, adução, abdução e circundação.
11. Articulações dos dedos
11.1.Articulações metacarpofalângicas
Unem as falangens aos ossos metacárpicos. São de tipo elipsóide. Permitem grande número de movimentos diferentes.
11.2. articulações interfalângicas
De tipo gínglimo, permitem unicamente movimentos de flexão-extensão.
12. Articulações dos membros inferiores
12.1. Articulações do quadril

A articulação do quadril é formada pela cabeça do fêmur, que apresenta uma pequena fossa para o ligamento redondo e vai se adaptar à cavidade do acetábulo do quadril. A cabeça do fêmur está recoberta por cartilagem hialina com a finalidade de evitar o seu desgaste.
A cavidade do acetábulo é aumentada mediante o limbo do acetábulo, fibrocartilagíno, que aumenta a superfície articular e impede a saída da cabeça do fêmur. Como reforço, existem vários ligamentos, para além do ligamento redondo já mencionado, que é intra-articular, é uma cápsula fibrosa que é a mais resistente do organismo. A membrana sinovial é dupla, porque parte dela corresponde ao ligamento redondo. É uma articulação do tipo enartrose, porque permite movimentos em todas direções.
12.2. articulações do joelho

A articulação femorotibial é uma articulação gínglimo. Permite movimentos de flexão-extensão e de rotação interna e externa. As superfícies articulares são, parte do fêmur, os côndilos e a fossa intercondilar, entre ambos. Da parte da tíbia, encontra-se o maciço tibial, com as suas faces articulares superiores medial e lateral, separadas pelos tubérculos intercondilares. Para ampliaar a superfície, existem os dois meniscos ou fibrocartilagens interarticulares. O menisco externo apresenta a forma de C e o interno a forma de O.
Os meios de união são a cápsula, dentro da qual está inserida a patela e vários ligamentos. Existem ligamentos laterais, internos e externos, anteriores e posteriores. Dentro da articulação se encontram os ligamentos cruzados, que são dois, destinados a aumentar a estabilidade do joelho, uma vez que este tem que suportar todo o peso do corpo. A membrana sinovial do joelho é a mais extensa do corpo e, como todas, está cheia de líquido sinovial. Devido à sua grande complexidade, é fácil compreender que as lesões do joelho sejam muitos variadas. Entre os desportistas, são muito freqüente as lesões dos ligamentos cruzados e a ruptura dos meniscos.
12.3.Articulações tibiofibulares
São duas, superior e inferior sendo a primeira do tipo sinovial plana ea segunda fibrosa de tipo sindesmose. Apresentam entre outros, o ligamento interósseo, assim como movimentos deslizamento poucos extensos.
12.4. Articulação talocrural

A articulação tibiotársica é sinovial do tipo gínglimo. As superfícies articulares são o tálus, por um lado, e a face inferior da tíbia e os dois maléolos, lateral e medial, por outro. Os ligamentos que a reforçam são três: um capsular e dois laterais, possui cápsula e sinovial.
Os movimentos do tornozelo são vários, fundamentalmente, a flexão e a extensão. Os outros movimentos: adução, abdução, rotação, e circundação resultam da sucessão dos quatros movimentos já mencionados.
12.5. Articulações intrínsecas do pé
Podem dividir-se em cinco grupos: articulações dos ossos do tarso entre si, articulações tarsometatársicas, articulações metatarsofalângicas, articulações dos ossos do metatarso entre si e articulações interfalângicas.
A maioria destas articulações , e do tipo planas, com faces articulares planas. Ao cotrário das articulações da mão, estas apresentam menor capacidade de movimento, mas têm que suportar muito mais peso. A sua principal função é a de manter a forma arqueada dos ossos do pé, que constituem a arcada plantar e, portanto, seus ligamentos são mais curtos e mais resistentes que os da mão. O aplanamento da arcada plantar por debilidade dos ligamentos intrínsecos é a causa dos chamados “ pés chatos”.

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